Amor à Vida: a novela que não teve um grande vilão


Voltei! Primeiramente, peço desculpas pela demora em escrever novamente, mas é que tive uns contratempos. Enfim, vamos para mais um artigo sobre os personagens que amamos não odiar nas nossas queridas novelas?! Há pouco mais de duas semanas, Amor à Vida chegou ao fim. Sem grandes emoções no quesito “maldades que amamos”, a novela mostrou o possível grande vilão se redimindo ao final, com direito a beijo gay, e outros personagens, inicialmente odiados por mim, tornando-se A REVELAÇÃO! Assim, em uma novela em que muitas mudanças ocorreram e como neste verão resolvi fazer algo de diferente, organizei um top 3, com aqueles que merecem a faca de ouro. Let’s go! 

3º Lugar: Alejandra e Ninho: 


O casal hippie mais badalado de toda a aldeia mostrou-se um tanto quanto seguidores de nossa querida Odete Roitman. Infelizmente, não foram alunos de professores como Nazaré Tedesco (doutora em empurrar da escada e pós doutora em matar com tesoura), Flora Pereira (diva de um beijinho doce, é pós doutora em tiro certeiro) e Paola Bracho (ryca, apenas). Em sua formação, a dupla cursou apenas Introdução à Introdução à Maldade, com Lívia Marine (aquela que mandava recados por sua comparsa e usava uma singela seringa). O casal, inicialmente, me fez acreditar que sambariam no horário nobre, principalmente na cara da Paloma. Aleloka apaixonou-se pelo Ninho, humilhou e planejou vinganças. Como não se lembrar do rapto da chata da Paulinha? E quando a louca colocou dorgas na mochilinha da entediante Paloma? O final dos dois foi bem diferente: Ninho foi preso, após quase ter sido morto, e Alejandra morreu, após um papelote de drogas estourar em seu estômago. Enfim, o casal tentou, mas não é nesse post que ocuparão o primeiro lugar. 

2º  Lugar: Félix  


No começo, acreditei que esse seria o grande destaque da novela. De certo modo, foi. Maaaaas, com muitos As, não como pensei. Jurava que seu final seria apocalíptico, com direito a fuga do país, estilo Bia Falcão (inclusive com um bofe ao lado!). Uma das grandes (e principais) maldades foi logo no início. Quem mais ousaria roubar o bebê da própria irmã e jogar em uma caçamba de lixo? Somente Félix! Nesse momento, ficou evidente que ele havia cursado Maldade II, com Soraya Montenegro, quando participou do programa “Ciências sem Fronteiras”, no México. Ao longo da novela, aplicou alguns golpes para chegar à tão sonhada presidência do Hospital San Magno, passando por cima (e humilhando) seu Papi Soberano. Aliás, podemos dizer que a única a não sofrer em suas mãos foi sua querida Mammy Poderosa (Susaninha, quanto amor!). Além dessas, podemos listar mais deliciosas aventuras do nosso vilão: mandante no rapto da Paulinha, junto aos hippies, internação da chata da Paloma em um hospital psiquiátrico etc. Por essas e outras, Félix fica com nosso segundo lugar.

We are the champions: Aline:


Pra mim, se “Amor à Vida” teve uma vilã, seu nome é Aline. A piranha mocinha ingênua, que chegou como secretária do velho César, mostrou-se competente e digna de ser uma discípula de nossa amada Odete. Como não amar todo aquele plano arquitetônico para pisar na cara do César, usando apenas um salto agulha de 29 cm? Ela conseguiu levar o velho babão para uma casa afastada da cidade, o deixou cego, roubou tudo que ele tinha, teve um amante dentro da própria casa e colocou toda a família contra ele. Diva que foi, fez com que seu capacho matasse a própria tia, que a auxiliou em seu plano de vingança. Além disso, esse mesmo capacho (que, aliás, é o tal amante ao qual me referi) foi sua vítima: várias facadas na barriga e um “Adeus! Estou indo divar na Bélgica”. Infelizmente, ela foi presa e morreu eletrocutada, ao tentar fugir da prisão (digno, não?!). Por esses motivos, Aline é nossa campeã! Brasil, fico por aqui. Logo teremos mais posts bafônicos, relembrando nossos grandes personagens amados das novelas. #19 beijos!

Meros coadjuvantes: os homens de "Em Família"


Tá, quem acompanha a atual trama das nove já percebeu que as mulheres estão em alta, né?! Isso já nem é novidade em obras de Manoel Carlos, mas dessa vez o autor extrapolou e criou os tipos masculinos mais infantilizados e incompetentes que já teve em suas novelas. Digo, em suas novelas, pelo simples fato que Maria Adelaide Amaral é hors concours no quesito criar "homem banana" em novela. Vamos analisar o naipe de cada um (dos mais relevantes né, porque eu num recebo nada sou obrigado a escrever sobre 23099032483495898482 de personagens).

Laerte (Gabriel Braga Nunes): O que dizer de Laerte, né?! Banana, já vimos que não é. Talvez seja o único tipo que salva como homem com atitude (mesmo que insanas) e que corre atrás dos seus objetivos - nem que seja pra bancar o "pedófilo" e querer obrigar uma garota a passar seu número sem nem conhecer. Pois bem, ele também é o único que não leva o título de "mero coadjuvante", porque ele marcou presença nos primeiros capítulos, mais até que Helena (Bruna Marquezine/Júlia Lemmertz).


Virgílio (Humberto Martins): A magya de Virgílio acabou quando Humberto Martins entrou em cena. Porém, desde os primórdios, o personagem traz sinais de "bundão mor". Agora, ele volta a demonstrar esses sinais, quando resolve "esquecer" a história de Laerte! Ok, eu sei que sou rancoroso level HARD, mas gente, levar uma esporada (falei ES-PO-RA-DA, tá?!) na cara, quase morrer e ainda "perdoar" o responsável é altruísmo além da conta, é burrice mesmo! 


Fernando (Leonardo Medeiros): Marido da surtada da Juliana (Vanessa Gerbelli), ele tentou esbravejar, enforcar a mulher, mas acabou no limbo e foi viver da migalha dos parentes da esposa. Mas gente, ele num é advogado?! Porque não aluga um flat, uma edícula, o que for?! Afinal, em novela de Manoel Carlos, pobre nunca tem vez; logo, alguma fortuna guardada ele tem. Mas pra mim, ele não é banana apenas por viver encostado nos outros, sem buscar uma melhora pra isso. Ele é banana, porque deixou Juliana chegar onde chegou, se ele achava que ela precisava da adoção, porque não cedeu antes?! Levou a situação ao extremo e na hora de tentar ajudar a esposa, ele "cai fora". 


Cadu (Reynaldo Gianecchini): Maneco pesou a mão quando criou o tipo, que num faz nada, num trabalha, leva uma vida mansa e vive às custas da mulher. Ok, eu sustentaria fácil o Gianecchini (se ao menos eu me sustentasse né?!), mas a Clara (Giovanna Antonelli) tá fazendo papel de cafetina, sustentando macho nessa altura da vida. Cadu, inclusive, já brincou com a esposa dela se envolver com a fotógrafa; e na minha opinião é daqueles homens que não liga da relação homossexual da mulher, desde que ele esteja envolvido nela. #típico


André (Bruno Gissoni): Troféu "mala sem alça mor" da novela. Ele é daquele tipo, que criamos birra logo na primeira cena. Aliás, na primeira cena dele com sua mami poderosa. Ele olhando ela com preconceito e dizendo que ela não precisava ir no aeroporto! PELAMOR, né menino! Você num é mais ridículo, porque não te enviaram uma polo com gola levantada! Obrigado, de nada Jayme Monjardim! 


Felipe (Thiago Mendonça): O alcoólatra! E todo alcoólatra do Maneco é politicamente incorreto, mas assim, muuuuuuuuuuuuuuuito incorreto! Só salva Santana (Vera Holtz) e Renata (Bárbara Paz), porque amamos elas dando aloka! 


Ricardo (Herson Capri): Amamos a homenagem que Maneco fez a Susi Vieira, trazendo uma Branca (Ângela Vieira) arrogante, prepotente e que deseja a todas inimigas uma morte súbita! Agora, o que dizer de Ricardo, que rompe com a relação, mas ainda fica na casa da mulher?! Gente, esses homens têm Síndrome de Peter Pan, porque o que impede alguém de ir morar sozinho, de amadurecer de verdade?! MEU DEUS!


Leto (Ronny Kriwat): Ser abandonado pelo pai, com menos de um ano de idade. Passar vinte anos, sem se quer vê-lo nas redes sociais e ainda aceitá-lo de braços abertos, como fez Leto é pra poucos. Acho que nesse caso foi mesmo altruísmo, mas também um certo perdão. Porque Laerte mais uma vez foi o cuzão da novela e sumiu até pro filho! Mas nada faz de Leto menos "banana", mesmo que ainda não tenhamos visto muito do que ele vai aprontar nessa aventura inédita (voz de narrador da Sessão da Tarde). 


Jairo (Marcello Mello Jr.): Palmas para ele que aceita "vender" a própria filha e se joga na hidro da patroa! Depois dessas, sem mais!


Itamar (Nelson Baskerville): Pai de Laerte que só chora. Ok, chorar é humano e quem nunca chorou horrores, que atire a primeira pedra. Mas meu rancor com ele é a submissão com relação à mulher! Gente, ele aceitou como um cachorrinho tudo que ela lhe impôs! Ah, não sou obrigado! #NoCéuTemItamar #VáComDeusItamar #RIPItamar


Se continuar nesse nível, daqui a pouco pode colocar Caio Castro pra ser um personagem dessa novela. Porque de homem idiota e mané, Em Família tá cheio; um a mais, um a menos, nem faz diferença! 





Errar na teledramaturiga é humano?

Bom, nesse semana ocorreu a mudança de fase da novela das nove, Em Família. Apesar de já ter sido divulgado antecipadamente, parece que quando o público se deparou com Natália do Valle sendo mãe de Júlia Lemmertz e Vanessa Gerbelli sendo sua tia, as coisas não fluíram bem. A real idade das atrizes?! Aqui ó:

Natália do Valle - 60 anos
Júlia Lemmertz - 50 anos
Vanessa Gerbelli - 40 anos

Apesar da escadinha, a proposta não deu muito certo pelo simples fato de que Natália não aparenta ser mãe da Júlia e Vanessa, está na cara que é mais nova que a protagonista. Na primeira fase,  Juliana, a tia de Helena foi vivida por Gabriela Carneiro da Cunha, com 31 anos, ao passo que Bruna Marquezina que viveu sua sobrinha tinha 18. Jogando alto, podemos colocar Marquezine com aproximadamente 20, devido às passagens de tempo da trama, e Gabriela com seus 25, que até passava. Ainda assim seriam 5 anos de diferença, que parece não ter cabido dentro da terceira fase da novela. Em se tratando da Natália do Valle, como nós amamos a internet, ela já fez seu papel e existe um Tumblr de zoação. Confira: Clique aqui e vá em "Filhos da Natália do Valle .


Além da discussão a respeito da idade das personagens, outro ponto que causou "revolta" - e a culpa dessa vez não foi do Maneco - foi com a caracterização das épocas. Foram elementos de 80 e 90 misturados, que fizeram com que não soubéssemos em que data estávamos. Mas se você, que é leigo no assunto ou se esquece das gafes televisivas, vale a pena lembrar que Em Família não é, nem de longe, a primeira trama com cronologia estapafúrdia. Na sua antecessora, Amor À Vida zzzZzzzz ROINC tivemos o baque de lidar com Susana Vieira (71), sendo filha de Nathália Timberg (84). Será que dona Bernarda era tão safadinha que aos 13 anos já não segurava mais sua periquita?! Sabe o que Flora pensa disso?!


E o que dizer de Salve Jorge?! Tá, precisaríamos de um post semanal pra discorrer sobre o número exuberante de erros da novela. Seja de caracterização (quem se lembra do cabelo mutante de Morena?!), seja de enredo, onde não haviam câmeras em elevadores, todos falavam português na Turquia (quando convinha pra Glorinha), Vera Fischer passava a novela inteira sentada e personagens sumiam como num passe de mágica. 

 Fonte: Rede Globo

E desse mal, até Avenida Brasil bebeu dessa água. Quem já se esqueceu de Nina que não sabia que existia pen drive em pleno século XXI?! João Emanuel Carneiro saiu ovacionado após sete meses no ar, porém, além da gafe do pen drive o autor não soube dar "corda" para alguns personagens, deixando eles caírem no limbo, como aconteceu com o gay Roniquito em sua relação de conciliação com sua mãe, como afirma Maurício Stycer em sua coluna no Uol Entretenimento. (Clique aqui e confira a opinião do jornalista na íntegra). A história do pen drive virou tanto motivo de chacota que se tornou propaganda em jornal. Confira:


E esses são apenas alguns exemplos mais recentes e que ainda povoam nossa mente. Se formos mais a fundo, podemos questionar os cabelos platinados na novela das seis - cabeleireiros e estudiosos alegam que naquela época as dançarinas não tinha condições de manter aquele tipo de cabelo por ser muito caro. Podemos relembrar da câmera que apareceu justamente na cena épica de Beleza Pura (2008), onde Norma esbraveja: Eu sou ricaaa! Ou ainda, porque não lembrar de Felipe Camargo que, alheio à tecnologia, usou seu iPhone de ponta cabeça em Amor Eterno Amor (2012)?!

 Fonte: Rede Globo
 
Onde eu quero chegar com isso?! Simples, toda novela tem seus erros e pra mim Amor à Vida foi e sempre vai a ser a das coisas mais absurdas. Porque?! Simples também, porque Glória Perez nunca se propôs a fazer uma novela que considerasse a verossimilhança, logo seus absurdos em Salve Jorge acabaram sendo tragados. Mas Walcyr mirou em uma novela que retratasse a vida como ela, com dramas pessoais que podiam acontecer na vida de qualquer um. E ele conseguiu?! Não, deslanchou com trocentos personagens que tinha uma gama de histórias boas para viver e acabaram se esvaindo pelos dedos do autor.
Quem me conhece, entende em que ponto quero chegar. Acredito que o pecado de Manoel Carlos tenha sido escolher Júlia Lemmertz para o papel, não pela atriz, que trabalha muito bem, mas pela aparência, pela idade que não coincide com outros personagens. Mesmo assim, acho que a ideia dele foi bem cabível, de homenagear sua primeira Helena, que foi vivida pela mãe da atriz. E porque focar tanto em erros, quando se tem um texto excelente e atores que estão, sim, conseguindo desempenhar seus papeis de forma primorosa. A questão é que com o avanço das redes sociais, virar comentarista de novelas é hábito. Mesmo que você tenha visto apenas três novelas na vida, já se sente no direito de "meter o pau". E isso não se reflete apenas na teledramaturgia, mas no dia-a-dia, onde as pessoas discorrem drasticamente sobre coisas que elas nem se quer têm noção do que estão falando. Não nego que estou sendo imparcial e que pra mim Manoel Carlos pode errar, que seus erros serão sempre ofuscados pela minha opinião. Mas acredito que o pecado dele não tenha sido maior do que os que já foram vistos na TV brasileira; assim como Jayme Monjardim pode ter errado ao contratar cenógrafos que deram "furos" na caracterização dos ambientes, mas isso não faz dele o pior diretor da Rede Globo, já que, como foi dito antes, muitos já cometeram erros piores. Na minha opinião, o que falta um pouco no brasileiro de hoje é saber analisar, compreender antes, para depois manifestar sua opinião sobre tais assuntos. Mesmo que fosse falado antes, é certo que Maneco escolheria Júlia para o papel, assim como Natália do Valle e Vanessa Gerbelli; ele tentou buscar rostos que fizeram parte de sua carreira na TV, e acreditou que elas eram as atrizes boas para desempenhar os papeis que ele desejava (ponto). Se amanhã estivesse Gilberto Braga ou Sílvio de Abreu deixando a TV, eu me sentiria tão mal quanto me sinto pela saída de Manoel Carlos. Talvez por isso eu esteja fechando mais os olhos para os pequenos erros e abrindo mais para as histórias que ele criou para essa trama. Porque se Viver a Vida, que foi uma bosta lenta, já me trouxe grandes momentos, o que dirá de uma trama que já começou como uma das grandes promessas. E como disse um amigo em uma publicação sobre o BBB, mas que cabe bem aqui: TÁ RUIM? MUDA DE CANAL!

Fonte: UOL, Notícias e Curiosidades, Veja, Wikipedia

O merchandising social que dá certo.


Gente, eu sei que ando relapso com as postagens, mas vou tentar melhorar isso. Vamos continuar com o especial Manoel Carlos. Hoje falaremos de algo que o autor sempre insere em suas novelas e o faz de forma prestimosa - sambando na cara do Walcyr Carrasco. Vamos voltar muito no tempo, na novela Baila Comigo (1981), onde surgiu a primeira Helena do autor. A trama abordava a questão do preconceito racial, quando tudo ainda era um tabu. O relacionamento do negro Otto (Milton Gonçalves) e da branca Letícia (Beatriz Lyra) serviu de estepe para discutir a respeito de tal temática. Se hoje em dia isso parece clichê, nos anos 80 não funcionava muito bem assim. 


Em Sol de Verão (1982), foi a vez de discorrer sobre a surdez. Mas ao invés de criar um personagem melancólico, o autor preferiu trazer um surdo que já estava adaptado ao seu mundo e conseguia conviver com todos da melhor maneira possível. Abel (Tony Ramos) se relacionava com várias mulheres, bebia com amigos; dessa forma o autor mostrou que era possível pessoas surdas terem uma vida normal, sem grandes empecilhos. 


Muitos anos depois, Manoel Carlos volta a abordar temas importantes na sociedade contemporânea. Em História de Amor (1995), o autor abordou o câncer de mama, da vizinha de Helena (Regina Duarte) de forma sublime e delicada; abordou também a paraplegia de um esportista, que tinha que se adaptar ao mundo novo depois de um acidente. 

 
Manoel Carlos volta então ao horário nobre com uma de suas melhores novelas, Por Amor (1997). Outra história que tinha vários momentos de merchandising social, mas o mais significativo foi o alcoolismo de Orestes (Paulo José). A situação era tão delicada, por conta de sua filha, de apenas 8 anos, ter mais responsabilidade do que ele. Dentre as outras temáticas, tinha ainda o preconceito social e racial. 


Em Laços de Família (2000) não foi diferente e o autor trouxe para a trama principal uma questão social, a leucemia. A novela teve tanta importância que aumentou relativamente o número de doadores de medula, e acabou rendendo à emissora o prêmio BITC Award for Excellence de 2001, um dos mais importantes prêmios de responsabilidade social. Além da leucemia, a trama trazia Flávio Silvino, que tinha sequelas de um acidente em uma história importante; bem como abordou o tema da impotência sexual masculina, através do personagem Viriato (Zé Vitor Castiel). 

 

Mulheres Apaixonadas (2003) foi uma das mais relevantes nesse quesito, mostrando o preconceito social, homofobia, num época em que o assunto não era tão discutido como hoje. Outra questão socioeducativa forte foi a situação de pessoas da terceira idade, o preconceito e a maneira como são tratados muitas vezes por seus entes.  Outro tabu que deu o que falar foi a morte por bala perdida de Fernanda (Vanessa Gerbelli), que causou burburinho por ter sido retratada num dos bairros nobres do Rio de Janeiro. Dentro dessa temática a novela ainda fez uma caminha pelo desarmamento, que rendeu bons frutos. E como esquecer da agressão contra mulheres, através do drama vivido por Raquel (Helena Ranaldi)?! Pois é, foi outra polêmica que, entre uma piada e outra, serviu para mostrar a dura realidade de mulheres que são espancadas por seus companheiros. O autor voltava a abordar a temática do câncer de mama e do alcoolismo, agora com uma mulher, professora, que enfrentava todos os empecilhos do vício


Em Páginas da Vida (2006) foi a vez da Síndrome de Down, que foi a base para toda a história da trama. Joana Mocarzel deu um show de interpretação ao viver a garotinha rejeitada pela avó, por conta de sua síndrome. Além desse tema, a bulimia foi o ponto alto da história, através da personagem Gisele (Pérola Faria). A trama ainda tratou do preconceito racial, novamente do alcoolimo com um outro viés e discorreu sobre a AIDS, mesmo que de maneira suscinta. 


Em Viver a Vida (2009), sua última novela, Manoel Carlos resolveu focar na tetraplégica Luciana (Alinne Morais), e deu tão certo que ela "roubou" o título de protagonista da Helena, de Thaís Araújo. A novela se firmou toda em cima dos dramas e das superações da personagem; foi criticada por conta de Luciana ser rica e contar com todo um aparato que nem todos os cadeirantes podem contar, mas mesmo assim, Manoel Carlos cumpriu mais uma vez seu papel. Voltou a abordar pela quarta vez o alcoolismo, agora com enfoque na anorexia alcoólica, através da personagem Renata (Bárbara Paz).


Fonte das imagens: Memória Globo

Nunca fui santa: as Helenas.


Para começar o "Especial Manoel Carlos", vamos direto no âmago do autor: suas protagonistas, suas Helenas. Ele nunca escondeu que suas mocinhas não eram tão santas assim, mentiam, corriam atrás de seus amores, mesmo que tivessem de enfrentar um mundo inteiro pra isso. Quem acompanhou a estreia de Em Família ontem, pôde perceber que o autor veio com uma Helena mais ousada que as anteriores, dúbia, cheia de sentimentos e questionamentos. Que ameaça, e porque não dizer, que faz. Uma Helena capaz de amar dois homens e de querer manter os dois embaixo de suas asas. Raras são as protagonistas que desfrutam de tal sentimento e ainda conseguem segurar o posto de "mocinha". Mas esse não é um feito inédito na carreira de Maneco, vamos relembrar suas Helenas e suas falhas. 

Viver a Vida - Thaís Araújo

Eu considero, mesmo ainda não tendo desfrutado de muita coisa dessa atual novela, Viver a Vida a pior obra de Maneco. Ele pecou por falta de história, e mais do que isso, por ofuscar a própria protagonista. Porém, nosso foco é nela e vamos falar de seus "pecados". Helena nunca foi hipócrita e nunca alimentou aquela velha história das modelos famosas: Trabalho para sustentar minha família. Ela mesmo alegou que trabalhava em detrimento próprio, ou seja, não é daquelas mocinhas "sonsas" que só saber gritar aos quatro ventos sobre suas bondades. Mais o ponto alto da história da famosa modelo foi quando ela viajou, juntamente com Luciana (Alinne Morais), seu maior desafeto, para Israel. Depois de uma discussão, Helena não poupou arrogância e mandou a garota ir de ônibus, para não ir em "seu" carro. Resultado: Luciana sofreu um acidente e ficou tetraplégica. Helena não pagou barato por isso, sendo acusada e rechaçada por Teresa (Lília Cabral), mãe de Luciana e ex-esposa de César (José Mayer), atual da protagonista. Mesmo assim, Helena acreditava que não tinha sido a culpada pelo acidente, além de ter ainda a história do aborto que ela fez no passado em prol de seu trabalho como modelo. 

Páginas da Vida - Regina Duarte

Regina deu vida às Helenas mais humanas ou que colocaram o amor por sua prole acima de tudo. Em Páginas da Vida, ela esconde de todos o nascimento de Clara (Joana Mocarzel), filha de uma paciente sua, depois de uma discussão com a avó da menina que renega a neta. Pois é, Marta (Lília Cabral) não quer saber da garota, por ser portadora de síndrome de Down e manda a médica dar um "jeito" em Clara, que ela irá criar o menino. Helena aceita esconder a história e cria a filha como se fosse dela. Com o tempo, o pai das crianças retorna e a história da menina acaba vindo à tona, já que a avó visa botar a mão na grana que Léo (Thiago Rodrigues), pai de Clara e Francisco, pode dar para ela. Helena nunca deveria ter escondido, buscasse então o avô, para ver o que ele pensava de tal situação, mas achou melhor deixa a história do jeito que estava e criar a menina. 

Mulheres Apaixonadas - Christiane Torloni

Quando Maneco criou a história dessa trama de 2003, muitos boatos surgiram a respeito. A princípio saíram matérias alegando que se criaria a primeira protagonista homossexual, porém, não foi muito a fundo a história. Helena não teve uma grande história, ela apenas reencontrava um amor do passado, que acabava por se relacionar com sua enteada. Dado esse reencontro, ela não consegue mais manter sua relação com Téo (Tony Ramos). Claro, que ele traia ela com outras, mas ela já havia ameaçado o trair no México, só não o fez, por falta de oportunidade.

Laços de Família - Vera Fischer

Uma Helena bonita, que mesmo sendo de meia idade, tivesse o "dom" de atrair um belo rapaz mais jovem. A escolhida era Vera Fischer, que retornava à TV em um papel de destaque, depois de um bom tempo. Foi uma das Helenas que demonstrou maior prova de amor pela filha, mas cometeu seus "erros humanos". Ela escondeu da filha Camila, que a garota era filha de uma relação extraconjugal sua, com o primo Pedro (José Mayer), sua paixão do passado. E mais do que isso, rompeu sua relação com Miguel (Tony Ramos) para que pudesse engravidar de Pedro e salvar a filha, Camila (Carolina Dieckmann). Bom, menos mal, ela terminar do que trair, né?! Outro ponto forte da relação dela com a filha, foi por conta de Edu (Reynaldo Gianecchini), que era seu namorado, mas acaba caindo nas graças da filha. Helena, assim como toda mulher, se sente perdida e rejeitada, e claro que não é fácil manter um sentimento de tamanho receio para com a própria filha. Mesmo assim, eu a considero uma das mais "politicamente corretas".

Por Amor - Regina Duarte

Regina deu vida à sua segunda Helena em parceria com sua filha na vida real, Gabriela Duarte. Talvez por isso, a história tenha ficado mais intensa, mais verdadeira. Helena não pensa duas vezes em trocar o filho morto da filha pelo filho vivo dela. Lindo seria, não fosse pelo fato dela nem pensar no Atílio (Antônio Fagundes), seu noivo e pai de seu filho. Quando a verdade vem à tona, Helena tem de pagar por seus crimes com a rejeição de todos. Eduarda, sua filha não acredita nela, alegando que a mãe quer lhe tirar Marcelinho. Talvez tenha sido a que pagou mais por seus "crimes", mas no final tudo se resolveu.


História de Amor - Regina Duarte

Outra Helena que prometeu e não cumpriu. A história original era do envolvimento de Helena e Joyce com o mesmo homem. Mas o autor resolveu mudar, por ser ainda um "tabu" nos idos de 1995 e no horário das 18 horas onde foi exibida. Regina Duarte não pensa duas vezes em alegar que foi uma das melhores novelas que fez e que não queria que acabasse. Essa Helena foi uma das que menos "pecou". Ela escondeu do ex-marido por uns tempos a gravidez precoce da filha e se apaixonou por um homem que estava prestes a se casar. No mais, ela foi amiga, mãe e uma das heroínas de Maneco menos intransigente, e porque não dizer, mais "santa".

Felicidade - Maitê Proença

Leninha assumiu o posto de segunda heroína homônima do autor, sem Maitê se quer imaginar que estava apenas dando sequência aquilo que Manoel Carlos teria como sua marca registrada. No interior de Minas Gerais ♥, Álvaro (Tony Ramos) conhece Helena, uma das moças mais bonitas da cidade. Os dois tem um caso e ela acaba engravidando, sem revelar a Álvaro que ele é o pai de Bia (Tatyana Goulart). Ela se muda pro Rio para esconder a gravidez dos pais e acaba se encontrando novamente com seu grande amor. Pois é, esconder do pai da criança sua identidade nunca foi digno de uma mocinha, né?! Logo, Helena acabou por pagar por seus pecados, atrasando sua vida ao lado de seu grande amor.

Baila Comigo - Lílian Lemmertz

Ela, que deu início a tudo isso. A primeira Helena se envolvia com um homem casado e já mostrava que não estava no patamar das mocinhas que só sofrem, choram e são incapazes de qualquer ação impensada. Desse relacionamento nasceram os gêmeos João Victor e Quinzinho (Tony Ramos). A mãe fica com um e o pai com outro. Com o tempo, os irmãos acabam se esbarrando e descobrindo toda a verdade. Pois é, mentir para o filho, abrir mão do outro, se envolver com um homem compromissado?! É, as Helena s realmente nunca foram santas, mas fez muito bem o papel da mulher de verdade, que ama, que briga por seus desejos, que vai à luta, que peca, mas que se regenera, que é capaz de atitudes levianas, mas que faz tudo o que pode para chegar onde acredita. Podem criticar, reclamar, cacarejar, mas as Helenas nunca são as mesmas, e elas nem se quer se parecem com as protagonistas de outros autores, elas têm alma, vida própria, são talvez os personagens mais humanizados da TV brasileira. E com o pouco que vimos da atual Helena, percebemos que ela já está nesse patamar, de mulher ardilosa, que se insinua, que provoca, mas que ama e faz tudo por seus amores.


Estreia: Em Família


Hoje tem babado, confusão e gritaria... Hoje tem estreia da última novela do meu favorito, Maneco. Em Família mal começou e já causou na Gluóbo. A emissora trocou a canção de abertura às pressas, por medo de rejeição, como ocorreu com "Maravida". A primeira versão seria "Amanheceu, peguei a viola" retratando o interior do país, onde a história começará, mas preferiram optar pelo clichê, uma MPB/Bossa Nova (e batida) "Eu sei que vou te amar" na voz de Ana Carolina. Ela já emplacou tantos sucessos em trilhas, mas nunca marcou a entrada de uma trama. Mas vamos ao que interessa, o nível de amor dos personagens da nova novela das nove. E para mostrar nosso carinho e afeição, escolhemos Regininha Duarte, que viveu três Helenas, para representar a quantidade de amor que existe em nossos ♥♥♥

Vamos por partes, já que a novela é toda picotada. A primeira fase tá meia bomba e num vai durar muito, então vamos direto pra segundona.


Nome: Helena
Quem será: Protagonista da história, ela é das nossas, por falta de um, tem dois bophes escândalos. #TeamHelena
Porque amar: Porque segurar dois homens é pra poucos, queridã! Merece 4 Regininhas, porque em algum momento da trama ela vai ser mala.






Nome: Laerte
Quem será: Colírio para nossos olhos. Além de ser um barraqueiro que vai enfiar a espora (ou seja lá o que for) na cara dozinimigos.
Porque amar: Guilherme Leican, né jent?! PFVR!





Nome: Virgílio
Quem será: Vai fazer cara de gatinho do Shrek, só pra gente se apaixonar. Vai ser apaixonado por Helena, e sofrerá nas mãos de Laerte. 
Porque amar: Porque sofrer com aquela carinha de dó é pra poucos.



Nome: Xiiiiirleeey ♥
Quem será: A recalcada que quer tirar Laerte de Helena. Será que Leninha vai cantar "Beijinho no ombro" pro recalque passar longe dazinimiga, like Shirley?!
Porque amar: Alice Wegman é top, tem cara de rica e de quem sambará na cara da sociedade. 



Nome: Chica
Quem será: Mãe de Helena, vai ter um casamento bem mediano. #QuemNunca
Porque amar: Eu fui com a cara dela, ainda mais que vai virar a Natália do Valle. Vou curtir!




Nome: Ramiro
Quem será: Esposo de Chica e pai de Helena. Blaaah!
Porque amar: Oscar Magrini só prestou quando foi Ralf, ou seja.




Nome: Selma
Quem será: Ermã de Chica e mal comida humorada. Super protege o filho Laerte e faz de tudo para ele não pagar pelo crime, mandando-o pra fora do país. 
Porque amar: Não vou amar, ok?!

...
 

Nome: Neidinha
Quem será: Ermã de Virgílio, vai ter uma história meio babado que eu ainda não sei do que se trata e é amiga de Helena. 
Porque amar: Ahh, acho que ela vai sofrer muito! Vou dar uma Regininha pra ser legal!


Vamos agora ao que interessa. O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindos continua numa boa todos crescem.

 

Nome: Helena
Quem será: Esposa, mãe e vai sentir um fogo quando rever um amor do passado. 
Porque amar: Hummm, só porque tem toda um história por trás da Júlia estar vivendo essa Helena.

 
 
 

Nome: Laerte
Quem será: Continuará boy magya! 
Porque amar: Porque o Virgílio embarangou, logo vamos preferir o Laerte!

 

Nome: Virgílio
Quem será: Marido de Helena e versão mais embarangada. 
Porque amar: Essa marca de Marisol na cara não me atraiu. 




Nome: Shirley
Quem será: Inimiga de Helena yet. Mãe bacana, vai praticar bullying com a própria filha e ser uma sogra amarga pra terror dos fãs da Manu Gavassi. 
Porque amar: Porque Vivi Pasmanter fazendo vilã de Maneco é UP, TOP, EXCELENT. 



Nome: Verônica
Quem será: Esposa de Laerte, mas sabe que ele nunca a amou. 
Porque amar: Helena Ranaldi é mestre em fazer rejeitada. Chora como ninguém!



Nome: Chica
Quem será: Mãe de Helena que vai viver um amor com outro bophe. 
Porque amar: Natália do Valle, apenax!

 

Nome: Luiza
Quem será: Filha de Helena, há boatos que vai se apaixonar pelo mesmo homem que a mãe, no caso, Laerte! 
Porque amar: Porque acho que vai rolar fááárias fatias de torta de climão na casa da família...

 


Nome: Selma
Quem será: Ana Beatriz Nogueira fazendo mãe super protetora e amarga? EXPERT!
Porque amar: Péra, num dá pra amar! 

 


Nome: Benjamim
Quem será: Pai de Virgílio, que abandonará o filho ainda pequeno, mas será cuidado por ele ao descobrir que sofre de mal de Parkinson (núcleo do merchandising social)
Porque amar: Paulo José ahaza na atuação, né?!






Nome: Felipe
Quem será: Ermão de Helena e alcoólatra. Ou seja, vamos nos identificar!
Porque amar: Não consigo esquecer a bichinha que ele fez em Duas Caras, aiiiii que desesperoooo! 

 
 

Nome: Sílvia
Quem será: Colega de trabalho de Felipe, com quem acaba se envolvendo, mesmo sendo noiva de Gabriel. 
Porque amar: Gente, eu odiava essa molier que só atuou na Record e no SBT. Vou tentar gostar, juroooo! 

 
 

Nome: Gabriel
Quem será: Noivo de Sílvia.
Porque amar: Porque Miguel Thiré é pra casar, meu bem! ♥ Dou até uma Helena de bônus!


 

Nome: Juliana
Quem será: Tia de Helena e louca pra ter um filho. Vai depositar suas esperanças na filha da empregada e será capaz de tudo pra adotar a menina.
Porque amar: Se tiver bala perdida nós vamos adorar!

 


Nome: Fernando
Quem será: Esposo de Juliana e vai se assustar com os meios que a esposa usa para tentar ficar com a filha da empreguete.
Porque amar: Eu vou com a cara do Leonardo Medeiros. #ponto



Nome: Gorete
Quem será: Empreguete de Juliana e mãe da menina!
Porque amar: Péra, eu só lembro da Sol do Recanto quando olho pra essa menina e me dá muito, mas muitoooo ódio mesmo! 

...
 

Nome: Bia
Quem será: Filha da empreguete e adoração de Juliana. Eu só amei o nome, porque é o mesmo da menina de Felicidade, um dos sucessos do autor. 
Porque amar: Se ela num pedir batata-frita toda hora e num ver anjo e moça munita, eu já tô feliz!



Nome: Branca
Quem será: Arrogante, rica e com cara de quem expulsa as invejosas. Ex-mulher de Ricardo.
Porque amar: Com esse nome, sendo criação de Maneco, vamos golfar arco-íris. 


 

Nome: Renato
Quem será: Ex-marido de Branca e atual amor de Chica. 
Porque amar: Gosto do Herson Capri!

 

Nome: Giselle
Quem será: Filha de Branca e Ricardo e trabalha no ateliê de Marina.
Porque amar: Se ela num fizer tutorial de maquiagem como em Malhação, já amo!




Nome: Cadu
Quem será: Esposo de Clara, cunhado de Helena e que vai deixar o casamento com a esposa ficar morno.
Porque amar: É Giane.




Nome: Clara
Quem será: Ermã de Helena que vai largar o casamento pra se envolver com Marina.
Porque amar: Adoro Gio Antonelli e ela sempre rouba a cena! 



Nome: Marina
Quem será: Shimba fotográfica, que vai desvituar Clara!
Porque amar: Porque é a primeira vez que eu vou com a cara da Tainá Muller. 

 
 

Nome: Vanessa
Quem será: Trabalha com Marina e tem uma quedinha por ela... 
Porque amar: Eu adorava ela em A Vida da Gente, mas sou #TeamClara. 



Sobre esse núcleo? Apenas uma citação dela, a poderosa:



Nome: Miss Lauren
Quem será: Vilã da casa de repouso dos avós da Dóris... #brinks
Porque amar: Num sei!
 


Nome: Neidinha
Quem será: Já falei dela.
Porque amar: Ela vai ser o ouvido da Helena, pras lamúrias. #preguiça


Nome: Rosa
Quem será: Empregada da Helena
Porque amar: Empregada da Helena é tipo faz tudo na novela e é muito palpiteira, logo tenho dúvidas se vou amar, mas vou dar uma Regininha pra consolo.



Nome: Leto
Quem será: Filho de Shirlets e Laerte e magya, assim como o pai.
Porque amar: Porque meu gosto por esse menino foi aos poucos... Odiava, tolerava, gostava, já amo!




Nome: Paulinha
Quem será: Namorada de Leto
Porque amar: Péra, Manu Gavassi só me faz lembrar disso:



Nome: Bárbara
Quem será: A filha de Shirlets que vai sofrer bullying da mãe
Porque amar: Porque engordar 5 kgs pra personagem merece ao menos 3 Regininhas, né?!