A história.
Tudo começa no interior de Goiás, onde vive Helena (Bruna Marquezine) e o primo Laerte (Guilherme Leicam), pelo qual a moça manifesta grande amor e que vivem uma linda história desde a infância. O amor dos dois é simbolizado por uma Fénix, revelando um amor que renasce independente do tempo ou do que venha a acontecer. Só que nem tudo são flores e a outra prima de Helena, Shirley (Alice Wegman) fará de tudo para separar o casal, primeiro porque ela é apaixonada por Laerte e segundo, porque ela tem a prima como uma eterna rival. Durante o casamento de Helena e Laerte acontece uma tragédia - que a Globo esconde a sete chaves -, e a cerimônia acaba não se consumindo.
Muitos anos se passam, Helena (Júlia Lemmertz) deu um novo rumo à sua vida, enquanto Laerte (Gabriel Braga Nunes) se casou com Shirley (Viviane Pasmanter), mas acabou se divorciando, talvez pelo temperamento impulsivo - e impossível - da mulher. Hoje ele é casado com Verônica (Helena Ranaldi), com quem vive uma conturbada relação. A respeito dessa dita terceira fase da trama, pouco se sabe, mas há rumores que Helena e Luísa (Bruna Marquezine), sua filha, irão se apaixonar pelo mesmo homem. Eis que surgiu uma dúvida: Não seria Laerte o pai de Luísa? Será que ela se apaixonará pelo pai? #babado
Além da trama principal outras histórias prometem agitar a trama. Sempre dando ênfase no merchandising social, Maneco irá abordar a doença de Parkinson através do personagem de Paulo José, que sofre do mal na vida real. Também será discutido a respeito do alcoolismo (novamente) pelo personagem de Thiago Mendonça, um clínico geral e irmão de Helena. Por falar em irmão de Helena, sua outra irmã, Clara (Giovanna Antonelli) também terá uma relação complexa. A moça será casada, mas acabará se envolvendo com outra mulher. Se você não se lembra, o autor já abordou tal relação na novela Por Amor, onde Odilon Wagner tinha uma relação extraconjugal com um homem, mesmo sendo casado com uma mulher. Outro caso abordado também será o bullying que a mãe, Shirley, irá praticar contra a filha, vivida por Poliana Aleixo, que engordou alguns bons quilos para viver sua personagem.
Uma novela tradicional, porém com fatores incomuns.
Manoel Carlos anunciou que resgatará o folhetim tradicional. Sem grande agito, sem histórias que se desenrolam em menos de um capítulo; o autor alegou que irá trazer uma trama que se desenvolve lentamente, como a própria vida real. Ou seja, se você está acostumado com o novo padrão "série norte-americana" de se fazer novela, que se firmou depois de Avenida Brasil, pode ir descartando a hipótese de amar Em Família. Apesar de o autor alegar que irá se utilizar da técnica que o consagrou, contando crônicas do cotidiano de muitos telespectadores, a sua próxima novela vem com elementos antes não utilizados por ele.
Em alguns meios de notícia sobre teledramaturgia, podem ser encontradas notícias alegando que o autor abordará os subúrbios cariocas, ao invés de focar apenas na zona sul e no seu símbolo maior, o Leblon. Em sua última trama, muitas cenas se desenrolaram em Búzios, litoral fluminense. Pelo visto nessa trama não será diferente, as cenas serão rodadas em Goiás, e ao que tudo indica não serão apenas os primeiros capítulos, mas alguns outros. Por abordar a região centro-oeste, a direção está optando por trazer um estilo mais sertanejo, simbolizando o local escolhido. E como isso será mostrado? Simples, pela música de abertura! Isso mesmo, se a Globo não mudar até fevereiro, será utilizada a canção "Amanheceu, peguei a viola" do cantor Renato Teixeira, na entrada da trama. Não sabe qual é? Confira aqui:
Com todos os altos e baixos da história, eu estou ansiosíssimo pela nova novela das nove e ao mesmo tempo, sentido por ter uma grande chance de realmente ser a última novela de Manoel Carlos, que está no auge dos seus 80 anos.
#VemManeco