Especial Dia do Sexo: As aberturas sensuais.


Para quem não sabe, hoje é o dia do sexo. E para comemorar, vamos relembrar as aberturas mais sensuais (ou com conotação sexual) da teledramaturgia. A maioria delas explora o corpo feminino, talvez por conta da sociedade machista na qual estamos inseridos. 

Louco Amor (1983)

Novela de Gilberto Braga, a novela tinha como foco o amor diante de diferenças sociais. Pois é, nenhum cunho sexual induzia a trama, mas a abertura trazia um casal em cenas quentes. A alta saturação da imagem a torna um pouco indefinida, mas dá para perceber o tórrido amor dos pombinhos da abertura:


Sol de Verão (1985)

Escrita por Manoel Carlos, a novela não tinha nada do nome. Segundo o autor, o nome foi por conta de retratar o verão carioca. Bom, em sua abertura eram mostradas pessoas em trajes de banho e com corpos suados. Não é tão sexual assim, mas tem um leve teor sensual. 


Brega e Chique (1987)

Calma, eu não estou viajando quando coloquei essa abertura. Realmente, modelos exibindo trajes cafonas e elegantes não tem nada de sensual, mas a abertura não ficou famosa por isso e sim pelo bumbum no final. É, além de ser capa do disco da novela, o modelo Vinicius Manne teve o traseiro mais famoso nos idos de 80, quando o nu masculino ainda era tabu em novela. 


Tieta (1989)

Se a nudez masculina era tabu, a feminina era mainstream. Na trama de Aguinaldo Silva, baseada no romance de Jorge Amado isso ficou bem claro. Se Jorge exala sensualidade em suas obras, Aguinaldo não faz por menos. A novela continha os personagens mais 'exóticos' no quesito sexo, como por exemplo Osnar (José Mayer), o homem bem dotado. A abertura tinha Isadora Ribeiro "pagando peitinho" e fazendo caras e bocas. 


Pantanal (1990) 

E nem só de Globo vivem as aberturas sensuais, aliás, a Manchete foi muito mais a fundo quando fez a entrada de Pantanal. Eles não se importaram nem um pouco em mostrar um nu completo da modelo Nani Venâncio. Pois é, assim como as tramas da emissora, que exploravam exageradamente as cenas de sexo, a abertura da trama de Benedito Ruy Barbosa não deixou por menos. 


Pedra Sobre Pedra (1992)

Voltando ao Aguinaldo Silva, outra trama que trazia muitas cenas de seios. Praticamente criando um "híbrido" de mulher e rochas, a abertura mostrava uma modelo em meio à natureza, nua. A novela em si não tinha grandes exageros sexuais, como outras obras do autor. 


Mulheres de Areia (1993)

Essa deu o que falar. Não no ano de exibição original, nem na primeira reprise no vespertino Vale a Pena Ver de Novo. Mas no ano passado, em sua segundo reprise, teve que ganhar faixas de sombreamento, além de um aumento de saturação de imagem. Objetivo?! Minimizar ao máximo os seios de Mônica Carvalho na abertura. O Ministério Público caiu em cima da Globo e, para não precisar criar outra abertura, a emissora usou efeitos para que aparecesse ao menos a nudez da modelo e atriz. 


Engraçadinha (1995)

Como falar em sexualidade e não falar dessa minissérie, que causou rebuliço nos anos 90. Baseada no romance de Nelson Rodrigues, o anjo pornográfico, a minissérie trazia uma abertura que fazia juz ao apelido dado ao autor. Em um quarto de mulher, entre retratos e copo de vinho, uma moça se despe e ao final, ela sai na chuva nua. 


O Clone (2001)

Nenhum cunho sexual, mas que aquele homem semi nu na abertura era algo, além de inovador, que apetecia o público feminino, isso ninguém pode negar. Uma das poucas - senão a única - aberturas de novelas que explorou o corpo masculino, o fez muito bem, mostrando um físico definido que, inclusive, as costas do modelo faziam alusão às dunas do deserto. 


Kubanacan (2003)

Sem corpos nus, a abertura era algo mais caliente, com danças sensuais. Assim como a trama, que trazia aquela típica conotação sexual de Carlos Lombardi. E todas as cenas de danças com corpos colados eram compostas em um fundo com luzes de neon, bem reluzente, de forma a deixar mais claro o calor da novela. 


Belíssima (2005)

E pra finalizar, um striptease. A abertura da novela de Sílvio de Abreu trazia uma mulher cheia de vestimenta que se despia suavemente e mostrava sua lingerie - marca da novela. Todos que passavam paravam para observar seus movimentos nada sutis.